Entre as vagas ideias que passam pela cabeça de um jovem recém formado, em plenas férias de verão, acredito que a de fazer uma viagem para espairecer seja uma das mais convenientes e comuns. Desta vez, o destino escolhido foi Budapeste, a capital da Hungria, situada na Europa Central.

A Hungria, como citado, é um país da Europa Central, rodiada por países como Eslovaquia, Eslovenia, Austria, Romenia, Croacia, Ucrania e Servia… Bom, companhia não lhes falta, no entanto, uma das características que mais me chamou à atenção durante a minha estadia foi o seu isolamento linguístico. Apesar de ter uma fronteira com bastante vizinhança, o húngaro - lingua oficial da Hungria - é uma lingua “isolada” naquela região, isto por que enquanto todas as outras são linguas indoeuropeias, o hungaro não é, pois se trata de uma lingua urálica (de origem para lá dos Montes Urais). Assim sendo, para mim, enquanto falante de uma lingua indoeuropeia, senti um pouco de dificuldade em compreender a idioma, mas como “quem não tem cão, caça com gato”, fiz do inglês a minha salvação.

Voltando à bela cidade de Budapeste, durante os 4 dias que lá estive, sinto que aproveitei tudo aquilo que a capital havia para me oferecer. Desde os bonitos passeios por Gellert Hill, do lado de Buda, às belas ruas do lado de Peste e as suas obras, ruínas, arquiteturas e restaurantes.

Dos pontos que mais me atraíram, certamente, foram os “principais pontos turísticos”, como o Castelo de Buda, a Citadella, o Bastião do Pescador e a Catedral de Sto. Estevão, o Mercado Central, a Ponte das Correntes, o Parlamento, o Szimpla Kert (bares em ruínas), o \240Patio Gozsdu (conjunto de restaurantes no bairro judeu) e o Castelo Vajdahunyad, situado no Parque Varosliget, onde também ficam as famosas termas - as mais famosas (ou “aesthetic”) de Budapeste - as termas de Szechenyi Bath. Claramente, não iria a Budapeste sem fazer um cruzeiro pelo Danúbio e ver o pôr do sol, assim como o acender das luzes da cidade e seus principais monumentos ribeirinhos.

A cidade é grande, e no verão fica com um clima bastante agradável, quente, leve, bom para curtir e andar com um vestuário mais relaxado… Sinto que foi uma ótima escolha, principalmente por ter ido sozinho, consegui aproveitar e conhecer uma cidade que certamente faço questão de voltar em breve, mas desta vez, com boa companhia!

Em baixo, algumas fotos dos locais que passei e decidi registrar com as minhas lentes.